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CONVERSA POLÍTICA

Senado aprova projeto que proíbe ingresso na Marinha de quem tiver tatuagem na cabeça, rosto ou pescoço

O projeto foi enviado pelo governo Jair Bolsonaro em 2020 e assinado pelo então ministro da Defesa, Fernando Azevedo e Silva. Em 2016, o STF julgou inconstitucional a proibição de tatuagens a candidatos a cargo público estabelecida em leis ou editais.

Publicado em 16/12/2021 às 12:52


                                        
                                            Senado aprova projeto que proíbe ingresso na Marinha de quem tiver tatuagem na cabeça, rosto ou pescoço
Foto: Rede Social

				
					Senado aprova projeto que proíbe ingresso na Marinha de quem tiver tatuagem na cabeça, rosto ou pescoço
Foto: Rede Social. Foto: Rede Social

O Senado aprovou nesta quinta-feira (16) um projeto que altera as regras para o ingresso ao ensino da Marinha e proíbe o acesso de quem tiver tatuagem na cabeça, no rosto ou na face anterior do pescoço. Com a aprovação, a proposta segue para sanção presidencial.

Atualmente, já é proibido o acesso à Marinha de quem tenha tatuagens com "alusão a ideologia terrorista ou extremista contrária às instituições democráticas, a violência, a criminalidade, a ideia ou ato libidinoso, a discriminação ou preconceito de raça, credo, sexo ou origem ou, ainda, a ideia ou ato ofensivo às Forças Armadas".

No entanto, não havia limitações relativas às partes do corpo nas quais não poderia haver tatuagens.

Argumentos do governo

O projeto foi enviado pelo governo Jair Bolsonaro em 2020 e assinado pelo então ministro da Defesa, Fernando Azevedo e Silva.

No texto, o ex-ministro argumentou que tatuagens estampadas na cabeça, no rosto ou no pescoço "violam os valores constitucionais da hierarquia e disciplina".

Azevedo e Silva acrescentou que é exigida aos militares "apresentação pessoal específica e uniforme", sendo vedado, por exemplo, cabelo grande ou barba.

O uso de símbolos ou desenhos estampados na pele de maneira ostensiva contrasta com a necessidade de uniformização nas Forças Armadas, cujos membros são identificados pelas insígnias que ostentam, indicando sua posição dentro da hierarquia militar, uma vez que o militar não deve se distinguir pelos seus traços pessoais e, sim, pela posição hierárquica que ocupa", acrescentou.

Decisão do Supremo

Em 2016, o Supremo Tribunal Federal (STF) julgou inconstitucional a proibição de tatuagens a candidatos a cargo público estabelecida em leis ou editais. A decisão foi tomada após recurso de um candidato desclassificado em um concurso para bombeiro militar em São Paulo.

O STF, por outro lado, decidiu que poderia haver exceção para situações que violassem valores constitucionais.

Assim, o governo federal argumentou no projeto enviado ao Congresso e agora aprovado que os precedentes "são no sentido de que exigências previstas no edital serão possíveis, desde que previstas em lei em sentido formal, motivo pelo qual se propõe a alteração do referido dispositivo pela presente proposição".

O texto acrescenta que a restrição "não é atípica ou desproporcional" e cita que ela também é aplicada nos Estados Unidos.

Com informações do G1

Imagem ilustrativa da imagem Senado aprova projeto que proíbe ingresso na Marinha de quem tiver tatuagem na cabeça, rosto ou pescoço

Angélica Nunes Laerte Cerqueira

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