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CONVERSA POLÍTICA

Caso da 'broa preta': prefeito da Paraíba nega ter pago R$ 24 mil por 300 pacotes; entenda

Ao Conversa Política, o prefeito Valmar Arruda afirmou que houve um erro da equipe de licitação e o número 300 se refere a fardos e não pacotes/unidade.

Publicado em 04/12/2023 às 15:31 | Atualizado em 04/12/2023 às 15:47


                                        
                                            Caso da 'broa preta': prefeito da Paraíba nega ter pago R$ 24 mil por 300 pacotes; entenda
Foto: Redes Sociais

O prefeito Valmar Arruda, da cidade de Paulista, no Sertão da Paraíba, a 400 km de João Pessoa, negou que a gestão dele comprou 300 pacotes de 'broa preta' no valor de R$ 24 mil. Ou seja, no contrato, R$ 80, por pacote. Segundo ele, não houve superfaturamento e a oposição está 'jogando pesado' e criando notícias falsas.

A aquisição está registrada em contrato assinado por ele com uma empresa fornecedora de alimentos, que ganhou licitação no início do ano. O valor total do contrato para fornecer  refeições e lanches para diversas secretarias do município é de R$ 390 mil.

O caso repercutiu depois que foi divulgado nas redes sociais a quantidade, valores e tipo de alimentos que estão listados no contrato. Chamou atenção, claro, o valor para pelo "pacote" de broa preta, que não passa de R$ 5 em qualquer venda.

A “broa preta” ou “jumenta preta” é um pão achatado, arredondado feito com rapadura, que também é chamado de sorda.

Ao Conversa Política, o prefeito afirmou que houve um erro da equipe de licitação e o número 300 se refere a fardos e não pacotes. Valmar afirmou que fez uma reunião com os auxiliares para lembrar do "preço político" que está pagando pelo erro.

Disse ainda que, mesmo com equívoco no contrato, nenhuma bolacha de rapadura foi comprada ou fornecida à prefeitura. A equipe de licitação emitiu nota, a pedido do prefeito, para esclarecer o erro (veja nota no fim da matéria) 

No item 18 onde tem “Broa Preta” com o valor licitado de 80,00 (oitenta) reais, refere-se a um FARDO e não a unidade. Ao realizarmos consulta no setor de finanças, foi constatado que não foi realizada NEM UMA COMPRA do item “Broa Preta”, portanto, NADA FOI PAGO (...) ficando bem claro que foi um erro na unidade, que deveria estar como FARDO.", destacou a nota

Pagamentos 

O Conversa Política apurou que no Sagres, do TCE-PB, a prefeitura pagou este ano para a empresa Araújo Comércio de Panificação cerca de R$ 65 mil para fornecimentos de alimentos. Não há descrição do que foi fornecido.


				
					Caso da 'broa preta': prefeito da Paraíba nega ter pago R$ 24 mil por 300 pacotes; entenda

				
					Caso da 'broa preta': prefeito da Paraíba nega ter pago R$ 24 mil por 300 pacotes; entenda

NOTA DE ESCLARECIMENTO

A comissão permanente de licitação da Prefeitura Municipal de Paulista-PB,

vem esclarecer sobre a matéria divulgada, referente ao Pregão Presencial nº

007/2023 que tem como objeto Fornecimento diário de refeições e lanches,

destinados a diversas secretarias deste Município de Paulista/PB. No item 18

onde tem “Broa Preta” com o valor licitado de 80,00 (oitenta) reais, refere-se a

um FARDO e não a unidade. Ao realizarmos consulta no setor de finanças, foi

constatado que não foi realizada NEM UMA COMPRA do item “Broa Preta”,

portanto, NADA FOI PAGO.

Temos como exemplos os itens de PÃO DOCE, PÃO CARTEIRA e PÃO

FRANCÊS, que são licitados como KG; BISCOITO DOCE, BISCOITO

SALGADO como FRD, ficando bem claro que foi um erro na unidade, que

deveria estar como FARDO.

Paulista-PB, 04 de dezembro de 2023

WEDNA LARICI DUTRA DOS SANTOS

Presidente da Comissão

DELLANNY LUCENA DA SILVA SANTOS

Membro

DANILO HELDER CAVALCANTE MOREIRA

Membro

Imagem ilustrativa da imagem Caso da 'broa preta': prefeito da Paraíba nega ter pago R$ 24 mil por 300 pacotes; entenda

Angélica Nunes Laerte Cerqueira

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