Continua impasse para fim da greve

Até o fechamento desta edição, o Comando Nacional dos Bancários e a Fenaban (Federação Nacional dos Bancos) ainda não tinham fechado um acordo que apontasse para o fim da greve.

De acordo com a assessoria do Sindicato dos Bancários e Financiários de São Paulo, Osasco e Região, um impasse atrasou as negociações. A reunião começou às 10h de ontem.
As empresas pedem desconto dos salários dos funcionários referentes aos dias de greve e o comando dos bancários não aceitou a reivindicação. Também não foi fechada até o início da noite de ontem uma contraproposta de reajuste para as categorias em greve.

A negociação entre a Fenaban e o Comando Nacional dos Bancários, coordenado pela Contraf-CUT, iniciada na manhã de ontem, continua travada por causa do impasse sobre os dias parados na greve. A Fenaban propõe compensar os dias de greve em 180 dias. O comando não aceita e a negociação segue emperrada.

Até o início da noite, a Fenaban propôs: reajuste de 8% nas verbas salariais e 8,5% no piso; 10% no valor fixo da Participação nos Lucros e Resultados (PLR) mais 2,2% do lucro linear a todos; Vale Cultura de R$ 50,00; e abono assiduidade de um dia por ano trabalhado.

A negociação, retomada no dia 22º dia da greve, está sendo realizada no hotel Maksoud Plaza, em São Paulo, conforme informações da Agência Estado.