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SAÚDE

Vacinas contra a dengue: quem pode tomar e onde se vacinar

Duas vacinas contra a dengue já foram aprovadas pela Anvisa. Ambas são aplicadas pela rede privada.

Publicado em 26/06/2023 às 9:36


                                        
                                            Vacinas contra a dengue: quem pode tomar e onde se vacinar
A female, Aedes aegypti mosquito obtaining a blood meal from a human host. Original image sourced from US Government department: Public Health Image Library, Centers for Disease Control and Prevention. Under US law this image is copyright free, please credit the government department whenever you can”.. rawpixel.com / Centers for Disease Control and Prevention (Source)

Uma nova vacina contra a dengue foi aprovada pela Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) em março deste ano e se soma à que já estava aprovada desde 2015. Segundo a agência, a vacina já deve começar a circular na rede privada a partir desta semana.

A nova vacina contra a dengue é destinada a um público mais amplo do que a anterior, e não precisa que a pessoa a ser imunizada tenha tido dengue anteriormente. Batizada de Qdenga, a vacina foi desenvolvida pela farmacêutica japonesa Takeda Pharma, e tem eficácia geral de 80,2%.

Atualmente, já está disponível no país, pela rede privada, a vacina Dengvaxia, produzida pela Sanofi, que é recomendada para quem já teve dengue e ministrada em três doses. A nova vacina deve ser aplicada em duas doses. 

Quem pode tomar as vacinas contra a dengue?

A vacina Dengvaxia é indicada para pessoas entre 9 e 45 anos de idade, de preferência que já tenham sido expostas ao vírus. Há contraindicações para pessoas imunodeprimidas, gestantes, lactantes, pessoas com alergia grave a algum componente da fórmula e para quem nunca teve dengue. 

Já a vacina Qdenga é recomendada para pessoas de 4 a 60 anos de idade, que já tiveram ou não dengue. Ela é contraindicada para pessoas que têm doenças autoimunes e que fazem uso de medicamentos que baixam a imunidade.

Como é o esquema das vacinas da dengue?

O esquema vacina da Dengvaxia é feito em três doses, aplicadas com intervalos de seis meses entre elas. Já a Qdenga é aplicada em um esquema de duas doses, com intervalo de três meses entre elas.

Quais os efeitos colaterais das vacinas da dengue?

Como toda vacina, é natural que os imunizantes provocam alguns efeitos colaterais, as chamadas reações. A Dengvaxia pode causar dor de cabeça, mal-estar e dor muscular, fraqueza e vermelhidão na pele. Também são frequentes dor, inchaço e coceira no local onde ela foi aplicada. Os efeitos podem aparecer até três dias após a aplicação da vacina, e a única reação diferente é a febre, que pode surgir em até 14 dias. 

No caso da Qdenga, os efeitos colaterais são semelhantes: dor e vermelhidão no local da aplicação; dor de cabeça e muscular; mal-estar geral e fraqueza; e febre. Na Europa, onde a vacina já está aprovada desde 2022, alguns vacinados tiveram reações de gravidade leve a moderada, desaparecendo em poucos dias. A frequência maior de aparecimento dos efeitos foi na aplicação da primeira dose. 

Como funcionam as vacinas contra a dengue?

As duas vacinas funcionam a partir dos sorotipos 1, 2, 3 e 4 do vírus da dengue, que foram enfraquecidos. Elas agem estimulando as defesas naturais do corpo, o sistema imunológico, que passa a produzir a própria proteção, os anticorpos, contra os vírus que causam a dengue. Vacinada, quando a pessoa é exposta ao vírus, o sistema imunológico já reconhece e pode produzir mais anticorpos para neutralizar a infecção antes que ela cause dengue. 

Onde estão disponíveis as vacinas da dengue?

No Brasil, está disponível atualmente apenas a vacina Dengvaxia, que é disponibilizada em clínicas e hospitais privados, uma vez que ela não faz parte do Programa Nacional de Imunizações (PNI). A dose pode ser comprada por preços que variam entre R$ 200 e R$ 300. 

Já a Qdenga ainda não está disponível, mas deve ser disponibilizada pela rede privada na próxima semana. O valor de cada dose deve ficar entre R$ 300 e R$ 400, segundo preço tabelado pela Câmara de Regulação do Mercado de Medicamentos (CMED). 

A liberação da Qdenga para a rede pública, por meio do SUS, depende da aprovação da Comissão Nacional de Incorporação de Tecnologias no SUS (Conitec), órgão que assessora o Ministério da Saúde na tomada de decisões desse tipo. Ainda não há previsão de quando isso deve acontecer.

Previsão para vacina contra dengue chegar ao SUS

Com mais de um milhão de casos de dengue registrados em 2023, 596 mortes confirmadas e 428 em investigação, segundo Daniel Ramos, coordenador da Secretaria de Vigilância em Saúde e Ambiente do Ministério da Saúde, a previsão para incorporar a vacina ao Sistema Único de Saúde (SUS) em uma ano e meio.

"Por conta dos trâmites de importação de um lote inicial, mas também de trazer essa tecnologia para Bio-manguinhos e a Fiocruz poderem produzir no Brasil", detalha o coordenador.

A Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) aprovou a vacina contra a dengue em março, o representante do Ministério da Saúde explicou que ainda levará tempo para ela estar disponível para a população. 

Onde se vacinar contra dengue na Paraíba

O Jornal da Paraíba entrevistou uma clínica particular que oferece a vacina Qdenga em João Pessoa, Guarabira e Campina Grande. Segundo a empresa, o preço médio é de R$ 400 a R$ 500, sendo necessário tomar duas doses em um intervalo de três meses entre elas.

De acordo com a enfermeira geral das clínicas Imune Kids e Imunik, Andréa Cavalcanti, a nova vacina pode ser administrada em quem nunca teve exposição anterior à dengue e sua cobertura é para os quatro sorotipos de dengue (Dengue 1,2, 3 e 4).

Além disso, a vacina contra dengue não é recomendada para algumas pessoas. "Indivíduos com imunodeficiência congênita ou adquirida, imunossuprimidos , como as pessoas que realizam quimioterapia ou altas doses de corticosteróides sistêmicos, gestantes e lactantes", afirmou Andréa Cavalcanti.

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Redação Jornal da Paraíba

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