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SAÚDE

Nova vacina contra a dengue é aprovada pela Anvisa

Vacina contra a dengue é formada por quatro sorotipos do vírus, garantindo uma alta proteção contra a doença.

Publicado em 03/03/2023 às 7:54


                                        
                                            Nova vacina contra a dengue é aprovada pela Anvisa
Mordida por um mosquito Aedes. Esta espécie pode transmitir doenças como chikungunya, dengue e zika. Crédito: NIAID. Foto: Divulgação/NIAID

Uma nova vacina contra a dengue foi aprovada pela Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa), na quinta-feira (2). Indicada para a população entre 4 e 60 anos, o imunizante é produzido pela Takeda Pharma, e a aplicação, por via subcutânea, deverá ser feita em esquemas de doses de três em três meses.

A nova vacina contra a dengue é formada por quatro sorotipos do vírus causador da doença, garantindo uma vasta proteção contra ela, explicou a Anvisa. Em 2022, o Brasil registrou mais de mil mortes por complicações de dengue no país.

A Comissão Técnica em Biossegurança (CTNBio)  e a Agência Sanitária Europeia (EMA) aprovaram a segurança da vacina Qdenga no mês passado, e agora aguarda o aval da Anvisa. Já a Dengvaxia, outra vacina contra a dengue, já está aprovada mas só pode ser aplicada em quem já teve a doença. 

Com o registro da Anvisa, as vacinas podem ser comercializadas pelo país, desde que elas continuem nas condições em que foram aprovadas. A vacina continuará sujeita ao monitoramento de ações farmacológicas sob a responsabilidade da empresa.

Eficácia da vacina contra a dengue Qdenga

Nos ensaios clínicos, a Qdenga mostrou ter uma eficácia geral de 80,2% contra a dengue causada por qualquer sorotipo após 12 meses da segunda dose. A vacina também reduziu as hospitalizações em 90%.

Em dezembro de 2022, a agência sanitária europeia European Medicines Agency também autorizou o uso do imunizante na União Europeia.

Vacina contra a dengue do Butantan

O Instituto Butantan também está desenvolvendo uma vacina contra a dengue: a Butantan-DV. Os trabalhos começaram há mais de 10 anos e, agora, entraram na reta final.

Nos ensaios clínicos de fase 3, o imunizante mostrou uma eficácia de 79,6% para evitar a doença. O estudo seguirá até todos os voluntários completarem cinco anos de acompanhamento, em 2024. A partir daí, o imunizante poderá ser submetido para aprovação da Anvisa.

Qual a diferença entre dengue, zika e chikungunya?

Febre, dores e manchas vermelhas pelo corpo. Esses são alguns dos sintomas comuns da dengue, mas também da zika e da febre chikungunya, que também são transmitidas pelo mosquito Aedes aegypti. Contudo, apesar das semelhanças, as doenças trazem particularidades que podem, inclusive, determinar a gravidade de cada caso. De acordo com o médico sanitarista Fernando Chagas, a dengue, uma doença viral que causa febre alta na maioria dos casos, principalmente no início, pode evoluir para formas mais complexas e levar à morte. Isso, geralmente após a terceira ou quarta semana, no primeiro pico febril. Conforme o especialista, a chinkungunya tem como maior característica dores nas articulações, que podem durar até seis semanas, e quadro febril no início. A zika, por sua vez, segundo Fernando, traz como principais sintomas manchas avermelhadas pelo corpo, prurido e, em alguns casos, quadro de conjuntivite e febre baixa.
“A zika e chikungunya são doenças semelhantes a dengue, benignas e apenas são detectadas por isolamento do vírus. Quando fazemos a sorologia e o resultado é negativo para dengue, supomos que pode ser uma das duas doenças", comentou Fernando.  "Todas as três recebem tratamento sintomático, com analgésicos. Exceto em casos mais graves da dengue, onde outros procedimentos são aplicados”, acrescentou.
O médico menciona que a forma grave da dengue apresenta dores abdominais, sangramentos espontâneos, hipotensão, perda de plaquetas. Nesse caso e até na forma clássica da dengue, é importante evitar algumas substâncias. “Jamais ingerir o ácido acetilsalicílico, pois pode causar hemorragia, evitar anti-inflamatórios. O paracetamol pode ser tomado, mas deve ser evitado pois em casos de pacientes com alergia as complicações podem ser maiores, é preferível que se tome dipirona”, alertou.

*Com informações Agência Brasil e do g1.

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Jornal da Paraíba

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