Reunião entre órgãos discute ações para evitar circulação de veículos nas areias

Nesta quinta-feira (17), detalhes de uma operação para reprimir o trânsito de veículos automotores nas areias das praias foram discutidos durante reunião com órgãos estaduais e municipais. A ação visa também a aplicar multas, mas, sobretudo, buscar orientação preventiva para evitar acidentes dos pedestres.

Após o encontro, representantes dos órgãos, municipais e estaduais, assinaram uma carta que será encaminhada ao governador Ricardo Coutinho para que sejam tomadas algumas medidas de proteção aos banhistas, turistas ou não. Entre as medidas estão, ainda, a realização de uma campanha educativa para conscientizar pessoas a não deixarem lixo nas praias; inibir a circulação e combater a poluição sonora.

Na ocasião, foram debatidas ações que podem ser tomadas em parceria entre a Empresa Paraibana de Turismo (PBTur), o Departamento de Estradas de Rodagem (DER), a Guarda Municipal, as Companhias de Trânsito e Secretarias de Turismo.

Fixação de placas informativas sobre as leis que proíbem determinados comportamentos nas praias, melhorar a logística para as ações dos agentes públicos, proibir o acesso de ônibus de turismo que não estejam em acordo com as normas de trânsito e legislação municipal, entre outros, estão entre as ações planejadas.

O secretário de Turismo do Conde, Alexandre Cunha, disse que no município está em vigor uma lei que proíbe o acesso de ônibus e vans de turismo clandestinos de outros estados às praias. Os que estão cadastrados, à exceção das empresas da Paraíba, devem pagar uma taxa de permanência na região.

Segundo Cunha, a intenção é selecionar os turistas que visitam as praias da Costa do Conde. “Não queremos aqui turistas que nos visitam apenas por um dia e deixam um rastro de sujeira e degradação do meio ambiente”, disse.

De acordo com o diretor de Economia e Fomentos da PBTur, Tony Péricles, cerca de 41 ônibus de turismo estiveram em Praia Bela, em Pitimbu, Litoral Sul paraibano, no domingo passado, dos quais 90% de outros estados. Essa área, segundo o diretor, que está sob proteção de Preservação Permanente (PP), deve ser uma que as operações devem estar mais atentas para que sejam evitadas ações degradadoras ao meio ambiental, mas, essencialmente, para reprimir o turismo nocivo ao estado.